Fazer combinar o prato certo com a bebida perfeita é uma arte que, na verdade, poucos dominam. A harmonização, ou enogastronomia, é a arte de combinar vinhos e alimentos. Ao contrário do que muita gente pensa, não se trata apenas do tipo de carne, da massa ou da cor da bebida. Para que o casamento seja perfeito e um não anule o sabor do outro, devem ser levados em conta fatores como a estrutura de ambos: temperos, acidez, doçura, intensidade e aromas.
A harmonização pode ser feita por similaridade ou contraste, por etnia, forma de cocção e estilo da bebida.
Por similaridade, pode ser feita de diversas formas, levando em conta o peso do prato, por exemplo. Para comidas de sabores marcantes a bebida também deve ser marcante. O oposto também é válido. Da mesma forma, a sobremesa pede bebida doce.
Na harmonização por contraste, a bebida deve ser ácida para comidas gordurosas. Pratos salgados pedem bebida doce. Já os taninos presentes nos tintos não caem bem com sal, nem com peixes (deixam um sabor metalizado), nem com carnes bem passadas.
De qualquer forma, a harmonização por similaridade ou contraste deve partir da análise do elemento-chave do prato principal, com preferência para os que têm mais de uma uva em sua composição. Na dúvida, tintos para carnes, brancos para peixes e rosé para os de estrutura moderada.
Leve também em consideração os aspectos étnicos, procurando combinar os alimentos com as bebidas produzidas no país de origem daquele prato. Normalmente, a cultura dos países tende a produzir uma convergência de sabores. Por isso, ela deve ser privilegiada.
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- luisvoix
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(10 De Novembro, Brazil)